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Copa do Mundo Feminina – Mulheres no Mercado da Construção Civil Quebrando Paradigmas

Todos os holofotes estão voltados para os gramados, onde se inicia hoje a Copa do Mundo de Futebol Feminino. O torneio tem sede na França e contará com 25 seleções que buscam o tão almejado título.

O prêmio é de US$ 30 milhões dividido entre as participantes, um valor 13 vezes menor em comparação ao prêmio de US$ 400 milhões na Copa do Mundo de Futebol Masculino.

Assim como no esporte, as mulheres protagonizam um papel em ascensão na construção civil, conquistando cada vez mais seu espaço de direito junto ao mercado que tem em sua maioria homens atuando.

O mercado para as mulheres no setor cresceu cerca de 120% de 2007 até o primeiro semestre de 2018, segundo dados mais atuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2007, existiam 109.006 trabalhadoras registradas. Em 2018, foram 239.242.

Embora estejam ocupando cada vez mais espaço no mercado, estas profissionais recebem até 19% a menos do que um engenheiro homem desempenhando exatamente a mesma função. Supondo que um engenheiro homem ganha como salário R$ 10 mil, uma mulher engenheira ganharia R$ 8,1 mil, apenas por ser mulher.

Tanto no futebol como no mercado da construção civil, temos o exemplo de que as mulheres querem e podem designar papéis iguais os dos homens, com o mesmo ímpeto e paixão, e certamente no futuro veremos os holofotes voltados cada vez mais ao universo feminino.

Fonte: IBGE e Globo Esporte

 

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